terça-feira, 16 de outubro de 2012

Fabiana Bertotti - Entrevista

A entrevista abaixo foi originalmente publicada no site MULHER ADVENTISTA e estamos reproduzindo por aqui.




http://fabianabertotti.com
“Jornalista baiana que cresceu em São Paulo e trabalha no Sul. Apresentadora de TV, repórter da Revista Vida e Saúde e inquieta por natureza.” É assim que a escritora e jornalista Fabiana Bertotti se define em sua página do Facebook.

Recentemente tive o prazer de conhecer pessoalmente esta que é uma das mulheres que mais admiro. O vigor com que Fabiana escreve e articula ideias a tornou minha escritora favorita depois de Ellen G. White (que a propósito possui um vigor bem semelhante).

É com muito prazer que convido você a ler um pouquinho sobre Fabiana Bertotti e seu livro “Submissa? {Todos têm um dono}”.

Mulher Adventista: Estamos acostumados a ver a Fabiana na TV e a ler o que ela escreve em revistas e na internet. Mas, quem ou como é a Fabiana que existe para além das câmeras ou do teclado do computador?
Fabiana: Acho que é a mesma. Como sou jornalista, não tenho a habilidade de criar um personagem para cada faceta do trabalho, então é a pessoa física com talentos e deficiências que aparece no vídeo ou nos textos que vão conhecer pessoalmente por aí. Inquieta, falante e cheia de perguntas.

Mulher Adventista: Com base em alguns textos seus que já li, tenho a impressão que sua infância foi um período marcante, com o qual você continua aprendendo ainda hoje. Fale um pouquinho para nós sobre esse período de sua vida, as experiências mais marcantes que viveu em família e porque essas experiências lhe marcaram.
Fabiana: Minha família é minha vida, minha base forte, um lugar para onde sempre volto com segurança. Fui uma criança feliz e bem tratada pelos pais, mesmo sendo muito pobre. Passamos dificuldades, inclusive para comer. Não tinha brinquedos ou roupas novas, mas também não sentia muita falta, pois tive pais presentes, amorosos e interessados na minha felicidade. São semianalfabetos os meus pais, gente simples, mas direita, trabalhadora e que têm a família como prioridade.

Mulher Adventista: Quando e como você escolheu fazer jornalismo? O que motivou ou influenciou a sua escolha?
Fabiana: Acho que de fato eu sempre quis, mesmo quando não tinha o nome em mente. Um pastor que tive aos 13 anos, pastor Evaldo Krahembüll, foi muito importante para este discernimento. Ele me colocou como “repórter” de camporis e eventos da igreja e me ensinou o básico do início. Fui crescendo e pensei em História e Direito também, mas descobri que nos dois cursos o que queria culminava no jornalismo: pesquisa, denúncia e serviço.

Mulher Adventista: Você é casada com um pastor. Ser esposa de pastor também é uma decisão importante. Como foi isso para você?
Fabiana: Primeiro eu escolhi o Rodrigo, daí foi fácil (risos). Ser esposa de pastor é ser responsável pelo exemplo que você nem sabe que dá, mas no fundo, não é o maior peso. Assim como qualquer outra mulher cristã, meu desafio e acordar a cada dia e deixar Deus ser meu Guia supremo e isto é difícil pra você e pra mim, independente do ministério de nossos maridos.

Mulher Adventista: E a Fabiana escritora? Quando você descobriu essa face de si mesma?
Fabiana: Eu escrevi um livro ainda criança e até o ilustrei, tenho guardado na casa dos meus pais. Sou boa contadora de história, mas sou também boa ouvinte de histórias. Ser escritora é um sonho antigo, mas faltava confiança própria para colocar isto em prática e acho que se eu puder ser reconhecida por isto um dia, o mérito é do meu marido que sempre acreditou e motivou esta habilidade.

http://livro.fabianabertotti.com/
Mulher Adventista: Fale-me um pouquinho sobre o livro “Submissa? {Todos têm um dono}”. Como surgiu a ideia de escrever um livro com um tema tão mal compreendido em nossa época?
Fabiana: A ideia surgiu de ouvir as dúvidas das mulheres cristãs por todo canto que vou. Uma vez uma me falou que fazia sexo anal com o marido porque ele a convenceu perante a Bíblia que ela tinha que ser submissa a ele e ela cedia, mesmo não querendo. Vê isto?! Tive a bênção de poder estudar num colégio interno, ter bons professores e tutores espirituais e as dúvidas que um dia me atormentaram sobre submissão e o papel da mulher na família, na sociedade e da igreja foram respondidas. Acho justo passar adiante e ser uma luz para algumas. Este é um conceito pouco aceito pelas mulheres de hoje, pois fomos ensinadas a nos rebelarmos contra os homens, uma bobagem!

Mulher Adventista: Você tem um perfil muito adequado a uma mulher moderna – é bem articulada, tem formação acadêmica, pensamento crítico… – e para algumas pessoas isso não combina com submissão. Você escolheu ser submissa. Por quê?
Fabiana:  Porque é libertador! (risos) A submissão no conceito bíblico é uma bênção, proteção e puro romantismo, é só olhar direito. Ser submissa não é ser capacho, não é ser menor ou ficar à parte, mas antes é preciso entender o contexto e analisar bem o marido, né?! Outro dia falei no Twitter que eu obedecia ao meu marido e recebi uma leva de mensagens me criticando pelo comportamento retrógrado. Achei engraçado como as mulheres tem horror a isto.

Mulher Adventista: Acredito que você tenha ótimas expectativas e sonhos sobre o efeito que a leitura do seu livro poderá causar na vida de muitas mulheres. Já ouvi o áudio do primeiro capítulo e achei simplesmente excelente. Sei que o livro se destina ao público feminino em geral, mas, gostaria de ser um pouco mais específica nesse momento. Para você, o que significa ser mulher adventista, e o que a submissão tem a ver com a mulher adventista?
Fabiana: Sonho muito com este livro, há muito tempo, aliás. Há mais de um ano um casal de amigos, o Derson e a Daya, me convenceram da utilidade dele e por todas as mulheres que querem ser melhores para Deus é que escrevi. Acho que ser mulher adventista é ser uma cristã convicta do seu papel, da sua importância e influência e talvez muitas coisas nos tirem o foco disso. O livro é um grito amigo, para despertar alguns setores adormecidos. Eu o chamo de conversa, pois é mais ou menos isto que se encontrará lá. Não pretendo ensinar nada, ser melhor ou mais sabida que minhas leitoras. Quero apenas conversar com elas e discutir isto de ser cristã num mundo que nos rejeita se não o seguirmos.

Mulher Adventista: Fabiana, agradeço sua disponibilidade em compartilhar um pouquinho do seu tempo e também de suas experiências e ideias conosco. Gostaria que deixasse uma mensagem final para nossas amigas leitoras.
Fabiana: Obrigada pelo espaço e carinho e só queria convidá-las à leitura e que possam usar este livro para se achegar mais ao Pai, ao colo dEle, sentir um abraço confortador e protetor de Deus. Se eu puder ajudar só um pouquinho, já valeu a pena.

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Se você deseja ouvir o primeiro capítulo do livro, CLIQUE AQUI. Você vai adorar!

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